A crise econômica de 2008 foi uma das piores crises da história mundial, que afetou quase todos os países aos quais ela se espalhou. Os Estados Unidos, que eram líderes mundiais em investimentos e empréstimos, foram responsáveis por grande parte da crise com a expansão dos empréstimos conhecidos como subprime, que eram concedidos a pessoas e empresas com baixa pontuação de crédito ou que não preenchiam todos os requisitos para receber o empréstimo. Isso gerou uma enorme bolha imobiliária, pois muitas pessoas pegaram empréstimos para comprar casas para as quais não tinham condições financeiras de pagar.

Quando esses empréstimos começaram a falhar, o mercado financeiro americano foi afetado significativamente, resultando em falências, demissões e instabilidade financeira. Como resultado, isso impactou severamente outros países que compravam títulos financeiros emitidos pelos Estados Unidos, levando a queda no valor desses títulos e colocando em risco o sistema bancário global.

A crise econômica de 2008 também levou a uma queda acentuada nos preços das commodities, como petróleo, ferro e cobre, que afetou negativamente os países cujas economias dependiam da venda dessas commodities. Isso incluiu países como Brasil, Rússia, Índia e China (também conhecido como BRICs), cujos mercados emergentes foram afetados em um grau significativo. A crise econômica de 2008 também levou a grande aumento no desemprego, resultando em instabilidade política e aumento da pobreza em muitos países.

Os países agiram para tentar evitar um colapso econômico geral, e muitos adotaram políticas de estímulo econômico, incluindo a redução das taxas de juros, injeções de capital nas instituições financeiras e gastos governamentais aumentados em infraestrutura e programas de assistência social. Embora essas medidas tenham ajudado a mitigar a crise econômica, a recuperação foi lenta e muitos países ainda sentem as consequências da crise até os dias atuais.

Em resumo, a crise econômica de 2008 foi um momento difícil para a economia global, mostrando a forte interconexão entre os mercados mundiais e a importância de uma governança financeira global adequada. Embora os governos tenham tomado medidas para evitar um colapso completo, há necessidade de implementar medidas regulatórias que possam prevenir crises semelhantes no futuro.